http://www.gwec.net/wp-content/uploads/2014/03/GWEC-Global-Wind-Report_9-April-2014.pdf
Desde
os primeiros investimentos em parques eólicos, há mais de duas décadas, 2013 foi o
pior ano do setor. É o que diz o Global
Wind Energy Council (GWEC) em seu relatório anual de atualização do mercado,
divulgado ontem.
Foram
instalados mundo afora 35,3 GW no ano passado, 22% a menos que em 2012 – uma taxa de
crescimento abaixo da registrada em 2009.
Quase
metade (45,4%) das novas capacidades eólicas foi instalada na China (16,1 GW) – líder absoluta
do setor – muito à frente da Alemanha (3,2 GW), seguida por Reino Unido
(1,9), Índia (1,7), Canadá (1,6) e Estados Unidos (1,1).
A
queda considerável no avanço do setor em 2013 se deve em boa medida à forte desaceleração
do mercado americano, onde novos projetos de geração eólica somaram
uma capacidade 12 vezes menor que em 2012.
Com
a capacidade eólica adicionada no ano passado, o planeta acumula 381,1 GW de
potência elétrica gerada a partir dos ventos.
A China detém 29% do mercado global, com uma capacidade instalada total de 91,4 GW, seguida por Estados Unidos (61,1 GW), Alemanha (34,2), Espanha (23,0), Índia (20,1), Reino Unido (10,5), Itália (8,5) e França (8,2).
A China detém 29% do mercado global, com uma capacidade instalada total de 91,4 GW, seguida por Estados Unidos (61,1 GW), Alemanha (34,2), Espanha (23,0), Índia (20,1), Reino Unido (10,5), Itália (8,5) e França (8,2).
A
distribuição geográfica das potências eólicas por continente ficou assim: Europa
(121,5 GW), Ásia (116), América do Norte (70,8), América Latina e Caribe (4,8),
Região do Pacífico (3,9), África e Oriente Médio (1,2).
Segundo
o GWEC, em 2014 o mercado eólico global deve ser reaquecido e, pelo menos, se equiparar ao de 2012, quando novas instalações somaram 45,2 GW.
O
relatório Annual Market Update 2013
aponta que nos próximos 20 anos fontes renováveis deverão gerar mais de um quarto
de toda a eletricidade do mundo, sendo 25% proveniente dos ventos.
A
maior parte deste crescimento viria de mercados emergentes na América Latina e
África, enquanto que Alemanha e Reino Unido impulsionariam o reaquecimento do
mercado europeu.
Com
34 novos parques aerogeradores instalados em 2013 (somando 953 MW), o Brasil
registra uma capacidade eólica acumulada de 3,5 GW – potência capaz de abastecer
8 milhões de residências, o que equivale a 3% de todo o consumo elétrico
nacional.
“A
indústria eólica e sua cadeia de suprimentos estão firmemente se consolidando
no Brasil, com nove fabricantes internacionais abrindo instalações no país”,
destaca o documento da GWEC.
O texto menciona,
ainda, o Plano Decenal de Energia brasileiro, que estabelece a meta de 17 GW
eólicos instalados até 2022, uma potência que atenderia a 9,5% de toda a demanda
nacional de eletricidade.
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